sábado, 30 de maio de 2015

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   " África precisa de transformações estruturais na economia”, afirma Carlos Lopes

Nesta quinta-feira (23/04/15), com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Instituto Lula empossou o seu “Conselho África”, em São Paulo. A abertura da cerimônia teve a fala de Carlos Lopes, atual secretário-geral adjunto e secretário-executivo da Comissão Econômica para a África da ONU. Lopes enumerou os desafios sociais, econômicos e políticos do continente no século XXI. Na mesa, estavam presentes Paulo Cordeiro, subsecretário do Itamaraty, Luiz Filipe de Alencastro, professor da FGV, Silvana Campanini, diretora de estudo e pesquisa do Centro Internacional de Proteção de Direitos Humanos de Buenos Aires, Alexandra Loras, consulesa da França em São Paulo e Celso Marcondes, diretor de Instituto Lula e responsável pela Iniciativa África.

Segundo o secretário, “a África precisa de transformações estruturais, de uma mudança completa da estrutura das economias dos países do continente”. Porém, Lopes destacou a necessidade de “fazer uma industrialização que atenda à condição atual” do continente africano. Afirmou também que o que se noticia a respeito do continente não corresponde à realidade. “A narrativa sobre a África está marcada por uma visão pessimista”, disse. “Nossa situação econômica é invejável”, disse. “Nos últimos 15 anos, duplicamos o PIB”, completou.

Para que os países africanos consigam amplias seu desenvolvimento, segundo o secretário, é necessário melhorar a produtividade da economia, provocar a industrialização através do agronegócio e da transformação de matérias-primas, formalizar o setor de serviços e criar um mercado continental integrado.

Após a exposição, os membros da mesa fizeram considerações. Paulo Cordeiro, subsecretário do Itamaraty, afirmou que a África é parte do que nós somos”. E os africanos dizem que nós somos parte da solução dos problemas deles”. Em sua fala, a consulesa da França em São Paulo, Alexandra Loras, agradeceu o ex-presidente Lula, presente na platéia, por ter "dado dignidade a 40 milhões de negros neste país



“Damos atenção à África porque a África mora aqui”, diz Celso Amorim

O embaixador e ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participa nesta terça-feira (26), da quinta edição da série “Conversas sobre África”, realizada pela Iniciativa África do Instituto Lula. Amorim fará uma palestra com o tema “Um balanço sobre as relações Brasil-África”, na sede do Sindicato dos Bancários em São Paulo, às 18h30.

A atividade faz parte da comemoração do Dia da África (25 de maio) e também estarão presentes embaixadores de países africanos, sindicalistas, professores, historiadores, estudantes e representantes de instituições que atuam no Brasil e na África.

O “Conversas sobre África”, realizado desde 2012, propõe trazer para o debate estudiosos, especialistas, autoridades e pessoas preocupadas em fortalecer as relações entre Brasil e África. É uma iniciativa do Instituto Lula, Sindicato dos Bancários e do Programa Mundial de Alimentos da ONU.
Veja aqui a entrevista de Celso Amorim para o site do Instituto

Lula: http://www.institutolula.org/para-celso-amorim-a-democracia-avanca-na-africa

Embaixadora da Guiné-Bissau faz visita ao Instituto Lula

A embaixadora da Guiné-Bissau no Brasil, Eugénia Saldanha, visitou o Instituto Lula nesta quarta-feira, 27. Ela participou de uma reunião com Celso Marcondes e Iacy Correia, da equipe da Iniciativa África, e se encontrou com o ex-presidente Lula. 

A embaixadora Eugénia Saldanha foi a representante dos países africanos na mesa de trabalhos na comemoração do "Dia da África" na noite anterior, no Sindicato dos Bancários de São Paulo.


No evento, estiveram presentes cerca de duzentas pessoas, entre elas os representantes oficiais de quinze países africanos. Foram sete embaixadores (Guiné-Bissau, Moçambique, Etiópia, Nigéria, Quênia, Mauritânia e Tanzânia) e as representações oficiais (cônsul ou ministro ou secretários) de mais oito países africanos e dois  sul-americanos (Marrocos, Guiné Equatorial, África do Sul, Botsuana, Sudão, Mali, Angola e Argélia, Peru e Venezuela).

A representante da Guiné-Bissau falou sobre o processo de redemocratização que vive seu país e os fortes laços que o unem ao Brasil. Lembrou que neste mês de maio foi completado o primeiro ano de mandato do governo e do presidente José Mario Vaz, eleito nas eleições diretas de 20 de maio de 2014 e que o apoio internacional é essencial no momento,

A embaixadora acentuou a necessidade do Brasil avançar na cooperação com a Guiné-Bissau, um país pequeno, com apenas 1,5 milhão de habitantes, que luta para consolidar a democracia e retomar o curso do desenvolvimento econômico, depois de três anos de instabilidade constitucional.

O Brasil tem hoje 25 projetos em curso na Guiné-Bissau, nas áreas da agricultura, da segurança, da educação, entre outros. A embaixadora Eugénia afirmou que é muito importante que eles sejam mantidos e ampliados; Ao final da reunião, a embaixadora foi saudada pelo ex-presidente Lula, que reafirmou o compromisso de ajudar no estreitamento dos laços entre os dois países.

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